sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Uma história de Natal

Porque sim, porque estamos em época Natalícia e toda a gente conta histórias, porque hoje me apetece contar uma história pouco convencional. Ora aqui vai...

Era uma vez uma árvore de Natal, um presépio e o seu porquinho castanho. Esse presépio tinha também os típicos reis magos que viviam inseguros e com medo do porquinho castanho que de vez em quando corria direito a eles e olhava pasmado como se não percebesse nada do que se estava a passar.Havia também um preto, uma peça que pouco tempo passava junto dos outros, desconfiado e de poucas "conversas" mantinha-se distante.

O porquinho achava engraçado a situação dos 3 reis sempre de volta do bebé que estava para nascer, o porquinho chamava-se Lord Reff e tinha chegado para "destruir" a paciência da família e nem os restantes animais escapavam. Entre uma e outra corrida metia impacientemente o focinho dentro da cabada como que se lhe cheirasse a comida, os reis enxotavam-no e ele pensou num plano. Raptar o Baltazar... E assim foi, numa altura em que toda a gente descansava e os 3 reis guardavam a cabana o pequeno monstrinho castanho correu, derrubou duas bolas de composta árvore que encobria a cabana e pegou o pobre Baltazar. Não foi longe... Uma mãe Natal andava por perto e rapidamente terminou com aquilo que seria o rapto do ano. O porquinho castanho lá regressou para o seu abrigo com sentimento de missão não cumprida e todos os outros aguardam a chegada da noite mágica.
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Poderia ser uma brincadeira sim mas não tem qualquer piada, de facto desde que a desgraçada da árvore foi montada posso afirmar que (ainda) não veio ao chão, o mesmo não posso dizer com as bolas que não resistem a um abanar de cauda cheio de alegria... Decidimos não colocar chocolates na árvore, não resistiriam (não, não me refiro a mim e aos meus desejos por tal iguaria). Aquele animal tem um faro impressionante!

Ele andou, andou e estranhou as luzes piscarem muitos, estranhou as bolas e estranho aquela cabana cheia de figuras que a ele lhe eram totalmente estranhas. Fui numa dessas vezes que pegou no Baltazar e preparou-se para fugir, sempre de rabo a abanar. Não levou a dele a avante. Ah não gosta dos corninhos de rena com guizos, ainda tentei mas ele não cooperou.

Bem bem está o Tommy, sofá-cama-sofá e pelo meio come e bebe. O meu velhote não quer saber de Natal, eu acho que ele no fundo gosta mas talvez o faça lembrar uma altura em que foi feliz (terá sido?). Por isso este Natal temos uns mimos para eles =) Sim porque lá em casa os cães são família e não simples animais de estimação. Eles também têm presentes!

E é assim. Como boa portuguesa que sou vou hoje finalizar as minhas compras para a mesa dos doces lá de casa, adivinha-se um Natal com muito frio e convites à emigração =)

Caros seguidores do 24h para viver, um excelente Natal cheio de coisas boas.

Um beijinho,

Di



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