São este tipo de coisas que me fazem perceber que a vida é muito pequena e deve ser plenamente vivida.
Hoje, ao ligar a tv deparo-me com a notícia de um sismo de magnitude 7 na escala de Richter no Haiti. Qualquer localidade que seja atingida por um sismo fica, naturalmente, devastada mas se falarmos num dos locais mais pobres do mundo então as coisas pioram. O dito sismo situou-se a poucos quilómetros da capital, Porto Príncipe, que é o local mais populado. A grande maioria da população vive abaixo do limiar da pobreza “amontoados” em barracas, maioria da população que é, também, analfabeta. Foi o maior sismo dos últimos 200 anos e estimam-se que milhares de pessoas tenham morrido. 4 Militares da ONU já foram dados como mortos e outros tantos se encontram desaparecidos. Adivinham-se dias difíceis.
Após o aval do “poderosos” para o “sim” entre pessoas do mesmo sexo a nova discussão é a adopção de crianças por casais homossexuais. Tudo isto está a causar grandes conversas e as revistas tentam sempre vender qualquer coisa “extra”. Não tenho nada contra a comunidade homossexual e acho que não é um papel que vai alterar a rotina de duas pessoas que já vivem juntas e que partilham uma vida. Em relação à adopção acho que antes dessa decisão deveríamos começar por educar as nossas crianças nas relações interpessoais pois a crueldade começa entre elas. Um exemplo, uma criança que entre na escola com os pais homossexuais vais a partir desse momento ser alvo de curiosidade e muita vezes de muita crueldade “Porque é que aquele menino tem dois pais e não tem um pai e uma mãe?” antes de mais é necessário pensar naquilo pelo qual aquela criança vai passar na sua nova vida. A educação para situações diferentes tem que começar nas crianças porque os adultos, por norma, mesmo com as suas opiniões devem sempre respeitar os outros. Às crianças alguém tem que incutir esse espírito. Mas se isto é tudo muito complexo temos também centenas de crianças nas nossas instituições que anseiam por alguém que as leve e lhe ofereça tudo aquilo a que elas têm direito! É triste saber que os mais velhos são sempre os mais difíceis de adoptar tal como as crianças com deficiência. Pior que isso são aqueles que são devolvidos às instituições!
Temos que evoluir mas essa mesma evolução passa por ensinar os mais novos, e essa educação começa em casa…
Parece que só hoje tive a noção que estou mesmo no Inverno. Este tempo é bom mas excepto quando se passam dias a fio a ver chuva, acompanhados pelo frio e pelo caos que tudo isso provoca nas nossas estradas.
Para terminar deixo uma mensagem a todos os condutores encartados que acham uma tremenda piada buzinar para os carros de escolas de condução: Nós não somos extraterrestres e se o carro diz “Escola de condução” por alguma coisa deve ser!!! Não temos a obrigação de fazer um ponto de embraiagem perfeito numa subida extremamente acentuada! O acto de vocês buzinarem à mínima coisa só demonstra que já se esqueceram quando eram vocês e que se sentem intimidados com a nossa presença ( =P ) ! Ah e lembrem-se os condutores perigosos não são os das escolas de condução, os verdadeiramente perigosos são os que andam por aí e que acham que são os maiores (ursos!)
E por hoje é tudo!
Beijooo
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